Norberto Mânica e José Alberto Castro vão recorrer em liberdadeNorberto Mânica foi apontado como mandante da Chacina de Unaí que ocorreu há quase 12 anos. Ele foi identificado como responsável pela morte de quatro servidores do Ministério do Trabalho.
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Mânica foi condenado a 100 anos de prisão na noite de sexta-feira (30). Ele já esteve preso um ano e meio, ainda deve 98 anos e 6 meses à Justiça.
De acordo com o R7, o empresário José Alberto de Castro recebeu pena de 96 anos, 10 meses e 15 dias por ter sido considerado um dos intermediários da contratação dos pistoleiros.
No entanto, o juiz concedeu aos condenados o direito de recorrer em liberdade. Nove réus estavam respondendo pelo homicídio qualificado de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho.
Segundo informações, o crime teria sido encomendado devido à fiscalização sofrida nas fazendas do Rei do Feijão, suspeito de irregularidades trabalhistas e até trabalho escravo.
Os fiscais Nelson José da Silva, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram assassinados.
O mandante da chacina, Mânica, sempre negou participação nas mortes.O R7 recorda que a Chacina de Unaí teve repercussão internacional. Os primeiros réus só foram julgados nove anos após os assassinatos.
Somente nesta semana os mandantes receberam a primeira sentença, ou seja, o processo foi adiada por quase 12 anos, com a interposição de mais de 20 recursos.
Norberto Mânica foi preso preventivamente durante um ano e meio, mas respondeu ao processo em liberdade. O irmão, Antério Mânica, e o delator, Hugo Pimenta, vão ser julgados ainda em novembro de 2015.
Em 2013, o júri setenciou a prisão dos pistoleiros Erinaldo de Vasconcelos Silva e Rogério Alan Rocha Rios e o motorista William Gomes de Miranda condenados a 76 anos, 94 anos e 56 anos de prisão, respectivamente.
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