PRF e Polícia Civil deflagram Operação Faroeste Caboclo

Autor: Ascom Data de Inserção: 16:41 A Polícia Rodoviária Federal,em parceria com a Polícia Civil de Goiás, deflagrou na manhã de hoje (24) a Operação Faroeste Caboclo e desarticulou uma quadrilha que cometia assaltos a ônibus, fazendas e comércios, nas proximidades das rodovias 040 e 050, abrangendo os estados de Goiás e Minas Gerais, além do Distrito Federal. A operação cumpriu 17 mandados de prisão, 23 de busca e apreensão e prendeu três pessoas em flagrante. A operação começou ainda na madrugada, por volta das 04h30, com cerca de 200 policiais cumprindo os mandados nas cidades de Cristalina, Luziânia, Cidade Ocidental e Ipameri/GO. Durante o deslocamento, os policiais impediram três suspeitos de praticarem um assalto a uma fazenda. O mandado de prisão para o trio já havia sido expedido, entretanto, eles foram presos em flagrante. As investigações sobre a quadrilha iniciaram há cerca de seis meses a partir de denúncias e ocorrências de assaltos em rodovias federais de Goiás, mas sob circunscrição da PRF no Distrito Federal. Após o ocorrido, a PRF acionou a Policia Civil de Goiás para abertura das investigações. Durante o processo, constatou-se tratar de uma quadrilha de alto grau de periculosidade, que sempre utilizava-se de armas de grosso calibre e costumava torturar as suas vítimas. De acordo com os policiais, o bando procurava sempre abordar o motorista do ônibus em locais ermos das rodovias, próximos às vicinais, onde não funcionaria os serviços de telefonia móvel. Apesar de o foco principal ser os passageiros de ônibus de turismo, fazendas, pequenos comércios e veículos de carga também eram alvos dos assaltantes. Os principais líderes da quadrilha foram presos na Operação, entre eles uma mulher apontada pela polícia como uma das integrantes que mais torturavam as vítimas. Nas residências, os policiais encontraram diversos produtos dos roubos como celulares, notebooks, insumos agrícolas e dinheiro. Pelas investigações, a polícia acredita que a quadrilha atuava há cerca de dois anos no Distrito Federal e Entorno. A Operação foi denominada Faroeste Caboclo em alusão à música de mesmo título da banda Legião Urbana. A letra da composição faz referência a crimes praticados no Entorno do Distrito Federal.

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