Musa do Crime presa pela Polícia Federal participava de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões

Na semana passada, a operação Miquéias, da Polícia Federal, desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões num período de um ano e meio e causou prejuízos de R$ 50
milhões a fundos de pensão municipais. Entre os 20 presos na operação, estaria a modelo Luciane Hoepers, que pode ser chamada de a Musa do Crime. Saiba como ela teria conhecido os homens públicos nas imagens a seguir. A PF descobriu, enquanto investigava um escândalo de desvio de recursos de fundos de
pensão de prefeituras e governos estaduais, que a quadrilha usava belas mulheres para se aproximar de políticos que pudessem ajudar no esquema fraudulento. Uma das mulheres usadas pela quadrilha era Luciane Hoepers. Ela é modelo e conseguia envolver os políticos com seus olhos claros e altura de 1,75 m. Ela
trabalhava como agente financeira do grupo Invista, operado pela quadrilha. Luciane estaria presa ao lado de outras 19 pessoas que participavam do esquema. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Luciane almoçou com vários políticos do PMDB de Goiás Entre eles, segundo reportagem de O
Estado de S.Paulo, estão os deputados goianos Samuel Belchior, Daniel Vilela e Leandro Vilela Os encontros foram todos documentados pela Polícia Federal por meio de fotos. Vilela falou para a reportagem que não se lembrava de Luciane e também que não se recordava do almoço Belchior disse, por meio de uma
nota, que tinha se encontrado com uma “pessoa” que estaria sendo investigada pela PF, mas não afirmou quem era A Musa do Crime estaria ligada a um dos líderes da quadrilha, o doleiro Fayed Antoine Traboulsi Grampos da PF mostram uma relação muito próxima entre ela e um prefeito identificado apenas como Jú
nior Em um telefonema, reproduzido em jornais, ela teria dito: “Alô, prefeito Júnior. Tudo bem? Aqui quem fala é a Luciane da Invista. Tá lembrado?” Ele teria respondido: “Tô lembrado, difícil esquecer”. De acordo
com a investigação da PF, Luciane teria uma lista de prefeitos e ex-prefeitos para procurar. Eles eram das cidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e São Paulo. O esquema consistia em aliciar agentes públicos para que as prefeituras investissem o dinheiro dos fundos de pensão em títulos
indicados pelo grupo. Em troca, o gestor recebia uma parte do dinheiro. Vários carros que eram vendidos
em uma loja de veículos importados de Brasília foram apreendidos na última quinta-feira (19) durante
operação. Lamborghini, Ferrari, Mercedes, BMW e outros carrões de luxo eram comercializados em uma loja especializada na venda de veículos importados. A Musa do Crime seria uma das 20 pessoas presas pela PF, que também apreendeu 74 veículos, entre carrões de luxo, lancha e moto. FuxicoNews

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