Categoria informa que mais de 60% das agências estão paralisadas.
Paralisação continua por tempo indeterminado.
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O segundo dia da greve nacional dos bancários terminou com 70% de adesão dos profissionais em Pernambuco, de acordo com sindicato da categoria. Nesta sexta-feira (20), mais de 60% das agências da Região Metropolitana do Recife e do interior, entre bancos públicos e privados, fecharam as portas. O índice corresponde a 375 agências, de um total de 603 unidades.
O balanço divulgado pelo sindicato informa que 263 das 285 agências do Banco do Brasil, da Caixa Ecônomica Federal e do Banco do Nordeste fecharam nesta sexta. Em relação às instituições privadas, a paralisação atingiu 112 unidades, de um total de 317. Pernambuco conta com cerca de 12 mil bancários.
A categoria afirmou ainda que as negociações continuam paradas com Federação dos Bancos (Fenaban) e que a paralisação segue por tempo indeterminado. Na segunda (23), o sindicato deve continuar visitando as agências que não aderiram à paralisação, para tentar convencer os profissionais.
Contas de consumo e de serviços que vençam no período da greve não devem deixar de ser pagas. Como os bancos disponibilizam outros meios - como autoatendimento e internet - para quitação das dívidas, as empresas não aceitam que as pessoas aleguem a greve dos bancários como motivo para não pagar faturas.
Contas de consumo e de serviços que vençam no período da greve não devem deixar de ser pagas. Como os bancos disponibilizam outros meios - como autoatendimento e internet - para quitação das dívidas, as empresas não aceitam que as pessoas aleguem a greve dos bancários como motivo para não pagar faturas.
Negociações
Quatro rodadas de negociações foram realizadas sem acordo entre as partes. A categoria rejeitou a última proposta apresentada pelos empresários, que previa reajuste de 6,1% contra os 11,93% reivindicados.
A categoria pede também melhores condições de trabalho, mais contratações, participação nos lucros de três salários mínimos mais a quantia de R$ 5.553,15, piso de R$ 2.860,21, auxílio-alimentação, refeição, 13ª cesta, auxílio-creche de R$ 678 ao mês, plano de cargos, carreiras e salários, auxílio-educação para graduação e pós-graduação e a contratação de pelo menos 20% de funcionários negros.
Quatro rodadas de negociações foram realizadas sem acordo entre as partes. A categoria rejeitou a última proposta apresentada pelos empresários, que previa reajuste de 6,1% contra os 11,93% reivindicados.
A categoria pede também melhores condições de trabalho, mais contratações, participação nos lucros de três salários mínimos mais a quantia de R$ 5.553,15, piso de R$ 2.860,21, auxílio-alimentação, refeição, 13ª cesta, auxílio-creche de R$ 678 ao mês, plano de cargos, carreiras e salários, auxílio-educação para graduação e pós-graduação e a contratação de pelo menos 20% de funcionários negros.
Já a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa os sindicatos patronais, informou, que no último dia 6 de setembro pediu que a proposta seja analisada considerando os ganhos dos últimos sete anos, onde apenas o piso salarial teve 23,21% de aumento real. Pela proposta da Fenaban, o piso passaria para R$ 2.182,36; o auxílio-refeição, para R$ 22,77; a cesta alimentação, para R$ 390,36 e o auxílio-creche, para R$324,89 por filho de até 6 anos.
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