Segundo relatório, atividade do Porto destrói territórios pesqueiros.
Suape informou que deve se manifestar sobre caso em até 20 dias.
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A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) multou em R$ 2,5 milhões o Complexo Portuário e Industrial de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, por crime ambiental. A penalidade foi aplicada depois que técnicos do órgão comprovaram a denúncia feita por pescadores de que as obras de dragagem e derrocamento incidem diretamente em áreas estuarinas da região, provocando impactos ambientais. A informação sobre a multa foi divulgada, nesta segunda (9), pela Comissão Pastoral da Terra e confirmada pela assessoria de imprensa da CPRH.
O estudo ainda conclui que, além de haver relação direta entre as obras e a mortandade dos peixes protegidos por lei, a atividade do Porto impacta e destrói territórios pesqueiros entre os municípios de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho. Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação de Suape informou que deve se manifestar sobre o assunto em até 20 dias, prazo estipulado na notificação.
Segundo denúncia encaminhada por pescadores à CPRH, obras realizadas no leito marinho para aprofundar o canal de acesso ao Porto impactam toda a cadeia produtiva da pesca artesanal da região, causando a mortandade de peixes, inclusive de espécies protegidas por lei, como o mero e o boto-cinza. A Colônia de Pescadores Z-8, no Cabo, ressaltou que a chegada do Complexo Portuário provocou verdadeiro processo de dizimação dos territórios camponeses e pesqueiros.
No relatório, a Agência Estadual de Meio Ambiente também apontou que, nos documentos de diagnóstico dos impactos ambientais do Porto, há ausência e omissão de informações sobre os possíveis danos causados por Suape. Também foi apontada a omissão de proposições de medidas compensatórias.
O estudo ainda conclui que, além de haver relação direta entre as obras e a mortandade dos peixes protegidos por lei, a atividade do Porto impacta e destrói territórios pesqueiros entre os municípios de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho. Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação de Suape informou que deve se manifestar sobre o assunto em até 20 dias, prazo estipulado na notificação.
Segundo denúncia encaminhada por pescadores à CPRH, obras realizadas no leito marinho para aprofundar o canal de acesso ao Porto impactam toda a cadeia produtiva da pesca artesanal da região, causando a mortandade de peixes, inclusive de espécies protegidas por lei, como o mero e o boto-cinza. A Colônia de Pescadores Z-8, no Cabo, ressaltou que a chegada do Complexo Portuário provocou verdadeiro processo de dizimação dos territórios camponeses e pesqueiros.
No relatório, a Agência Estadual de Meio Ambiente também apontou que, nos documentos de diagnóstico dos impactos ambientais do Porto, há ausência e omissão de informações sobre os possíveis danos causados por Suape. Também foi apontada a omissão de proposições de medidas compensatórias.
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